A minha memória

  A minha memória  

Uma das memórias mais antigas que eu tenho foi passada no Alentejo, nas piscinas do Crato. Estava eu nas piscinas com o meu amigo Gustavo quando os nossos pais nos levaram para comer um gelado no bar. Não sei se sabem, mas nesta zona há muitos mini-tornados, que, no Alentejo, chamam espojinhos, e foi o que aconteceu neste dia: veio uma rajada de vento, quando eu fui buscar o meu gelado, e ela foi tão forte que fez cair um móvel que estava no bar em cima do meu pé direito. 

A dor era tanta que eu comecei a chorar e várias pessoas colocaram-se em meu redor, e os meus pais levaram-me ao Hospital de Portalegre. Quando cheguei ao hospital, fui fazer um RX e aí se viu que tinha quatro dedos do pé partidos. Estivemos um bocadinho à espera e fomos chamados para a sala do doutor que desinfetou a minha perna e começou a colocar o gesso. 

Saímos do hospital e fomos para a nossa casa do Alentejo descansar, porque estava cheio de dores. No dia seguinte, quando acordámos, os meus pais andaram a ver o que podiam fazer para eu poder aproveitar o resto das férias no Alentejo. Foram buscar película aderente e, cada vez que eu queria ir à piscina, ligavam a perna com aquilo, e assim foi o resto dos meus dias de férias. 


By:Saloio à(s) Fevereiro 09 2024

 

Memórias: O Meu Primeiro Jogo

                                                O Meu Primeiro Jogo


O meu primeiro jogo foi no dia quatro de novembro às dez e meia da manhã . Foi contra o Casa Pia. 

 Foi esta a memória que escolhi para escrever este texto porque foi um momento muito feliz na minha vida. 

O meu dia começou às nove da manhã, pois tínhamos que estar no meu clube às nove e meia. 

Eu estava nervosa, porque era o meu primeiro jogo com a minha primeira equipa. 

Acordei e equipei-me com o uniforme do clube e, ao chegar lá, conversei com algumas das minhas colegas e fomos para o balneário. 

O nosso treinador falou connosco e fomos aquecer. Depois de termos concluído o aquecimento, fomos ao árbitro mostrar os nossos nomes e números. Passados poucos minutos, já estava na hora de entrarmos em campo. 

Eu era a segunda da fila, por ser a guarda-redes. Ficamos todas alinhadas, viradas para os pais, que estavam a aplaudir e a tirar fotos. O árbitro apitou e estava na hora do jogo. 

Estávamos a jogar bem e, no primeiro minuto, a minha colega marcou golo e toda a gente ficou muito contente. Fiz algumas defesas na primeira parte, mas, infelizmente, sofri um golo, o que deixou o placard a marcar cinco a um na primeira parte. 

No princípio da segunda parte, começou a chover muito. Toda a gente estava encharcada e eu não via nada, mas mais importante foi que a bola estava toda molhada e escorregadia e foi assim que sofri o meu segundo golo: chutei a bola, mas ela escorregou e ficou mesmo nos pés da minha adversária, no entanto, logo a seguir, fiz uma das minhas melhores defesas até hoje: estava sozinha contra a atacante, projetei-me para os pés dela e defendi. As minha colegas conseguiram marcar mais dois golos, o que fez com que o resultado final fosse oito a dois. A minha primeira vitória e a primeira vitória do clube também. 

Festejamos todas e, ao sairmos, os pais deram-me todos os parabéns e foi assim a minha primeira vitória, que recordo com satisfação.        

Memórias: O dia em que conheci o meu ídolo

 O dia em que conheci o meu ídolo 

 

Quarta-feira, 13 de setembro de 2023. Acordei muito feliz, nem acreditava que ia entrevistar o meu ídolo, Fernando Daniel. Fiquei muito ansiosa pelas 15h00 da tarde! 

Às 15h00, eu, o meu irmão e o meu pai fomos encontra-nos com uma senhora da “Visão Júnior”, pois foi graças a ela, C., que iria conhecer o meu famoso preferido!  

Encontramo-nos num café em Lisboa, e a C. foi-me fazendo perguntas como “Quantos anos tens?”  ou “Já tocaste algum instrumento?”, enquanto esperávamos que chegasse a outra C. que, juntamente comigo, iria entrevistar o Fernando Daniel. Demoraram um pouco mais, pois moram no Porto e ainda era uma viagem longa. 

Fomos ter com o Fernando Daniel ao estúdio de gravação. Enquanto esperávamos a sua chegada, fomos vendo quem fazia cada pergunta. Estava tão contente!   

Quando chegou, antes da entrevista, deu-nos o seu mais recente álbumV.H.S (vol.1)”, para autografar no final. Quando terminamos, ele autografou o álbum, uma fotografia que trouxe e uma folha. Tirámos centenas de fotografias para guardarmos e mais umas quantas para a “Visão Júnior”. Foi brutal!  

No final, voltámos ao café para lanchar com as C. C.  e a sua família. Quando terminamos, seguimos para casa.  

Antes de adormecer, revivi os momentos desse dia, tenho a certeza de que vão ser momentos de que me vou lembrar daqui a muitos anos, pois o Fernando Daniel foi muito simpático e foi, sem dúvida, um acontecimento inesquecível. 

Obrigada,  

Douradinho 

Carta ao Douradinho do ano passado

                                                                                                                              EBSAM, 16.09.2...